Comissão de Ética inocenta Valêncio no caso de suposta venda de extintores na Câmara

por Virginia publicado 29/08/2018 19h57, última modificação 16/11/2020 09h01
A Comissão Permanente de Ética da Câmara Municipal de Jaboticabal concluiu na manhã desta quinta-feira (30/08) a investigação aberta para apurar suposto uso da máquina pública para fins particulares pelo vereador Ednei Valêncio (PR).

A Comissão Permanente de Ética da Câmara Municipal de Jaboticabal concluiu na manhã desta quinta-feira (30/08) a investigação aberta para apurar suposto uso da máquina pública para fins particulares pelo vereador Ednei Valêncio (PR). Após a leitura do relatório final, os membros da comissão deliberaram favoráveis à improcedência da denúncia e absolveu por unanimidade o parlamentar.

“É caso de improcedência da denúncia devido a não caracterização e ausência de materialidade dos fatos imputados ao vereador Ednei Valêncio”, julgou o relator do processo, vereador Beto Ariki (PSL), que foi acompanhado pelo presidente da comissão, vereador Luís Carlos Fernandes (PSC), e pelos demais membros, os vereadores Samuel Cunha (PSDB), Paulo Henrique Advogado (PEN) e João Bassi (PEN).

Durante a investigação, aberta em fevereiro de 2018 após uma denúncia de que Valêncio estaria utilizando a estrutura da Câmara para a comercialização de extintores, foram ouvidos o autor da denúncia e o denunciado. De acordo com a comissão, também foi convidada uma testemunha indicada pelo denunciante, que seria a autora da gravação feita por telefone ao assessor do parlamentar e ao próprio vereador, mas ela acabou não comparecendo para a oitiva.

“Reunimos todas as provas possíveis sobre a denúncia. Ouvimos todos os lados, tanto de acusação quanto de defesa, e constatamos que não houve, nem por meio dos depoimentos e nem das documentações apresentadas, nenhuma prova que de fato demonstrasse que o vereador estaria usando a Câmara para comercializar extintores. O que houve foi uma ligação com pedido de informação, forçando um flagrante induzido que nunca existiu. A suposta cliente apresentou um nome falso, o endereço que ela passou também era falso, e tudo foi comprovado ao longo do processo. Por isso a absolvição do vereador”, explicou Luís Carlos Fernandes, que destacou a imparcialidade e o compromisso dos membros da comissão na apuração dos fatos. O processo segue para arquivamento.


Ana Paula Junqueira
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